sexta-feira, 9 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

Mulher

Por: Francisco Alves Batista Filho















Na minha modesta opinião, Deus estava mais inspirado quando criou a mulher
do que quando criou Adão.
Esse dom Ele também me deu: o da inspiração.
Pois, desde o meu tempo de menino,
escrevo para o ente feminino.
Não concordo com aquele ditado machista: “Por trás de um grande homem
há sempre uma grande mulher.”
Não estou fazendo média, nem sendo puxassaquista,
mas bastante realista.
Bem que aquele ditado poderia ter colocado homem e mulher lado a lado.
Também não acho que mulher é sexo frágil. Isso é boato.
Eu poderia falar das mulheres fortes na fé,
como: Sara, Ana, Rute e Ester,
ou de grandes nomes da história como: Cleopátra, Elizabeth, Nefertiti,,
Jackeline, Marylin, Brigite,
Evita, Grace, Diana, Dilma, Zilda,
e muitas outras que me vem à memória.
E as da literatura e suas desventuras, como Julieta de Verona que morreu por Romeu?
E Helena de Tróia, disputada por um rei e um príncipe como rara e bela joia?
Iracema, de José e Martim...
Histórias sem fim.
E as dos contos de fadas, Chapeuzinho, Cinderela, Branca de Neve, Rapunzel,
Bela (da Fera), fadas-madrinhas e Sininho, que nos emocionaram, fizeram rir e chorar?
E as mitológicas: Io, Andrômeda, Atena, Vênus, Afrodite, Minerva, Diana, Hera,
e tantas que levariam horas para mencionar.
De volta à realidade, não posso deixar de citar a cangaceira Maria Bonita,
que por causa de seu amor ao cangaço virou uma relis fugitiva, para não dizer bandida.
E os ícones do cinema? As divas da música?
São mulheres demais para lembrar e,
assim como eu, os nomes vocês podem imaginar.
Agora, daquelas eu não posso esquecer,
pois fizeram esta data acontecer.
Em 8 de março de 1857, lutando por causas que a toda mulher enobrece:
redução de jornada de trabalho, respeito e dignidade, justiça profissional
e, com o homem igualdade,
um ato de violência, sem tamanho,
impediu que suas vidas tivessem continuidade.
Trancadas em um fábrica, na arrogante Nova Iorque,
cerca de cento e trinta foram consumidas pelo fogo sem piedade,
vítimas da crueldade do homem.














Finalmente vou falar das mulheres daqui, que não me saem da cabeça,
pois dividem comigo este espaço de trabalho,
outras vezes um lazer ali e, alguns lances da faculdade acolá,
representam uma pequena amostra do universo feminino: loiras, morenas,
altas, magras, baixas, geniais, geniosas, inteligentes, solidárias, solitárias,
calmas, nervosas, intrigantes, apaixonantes, sensuais, lindas, serenas, irritantes...
Mas todas fortes, heroínas, valentes,
dedicadas à função, competentes.
Todas tem, da mulher, a essência.
Todas são mulheres por excelência.
O filho do Homem nasceu de uma mulher, ainda menina, para atestar-lhe (a Ele) a natureza humana e conferir à humanidade a natureza divina.
E “para não dizer que não falei das flores”, esta escola sem vocês,
esta cidade, este país, este planeta sem as mulheres não seriam tão belos.
É como se vocês fossem jardins: perfumam, embelezam e enternecem a vida.

Algumas semelhanças com a mulher:

o mar – imensidão, encanto e mistério;
o Sol – irradiação da vida, calor de afeto e brilho intenso;
Deus – a infinita capacidade de amar e perdoar.

Algumas diferenças entre o homem e a mulher: beleza, leveza,
suavidade, sensibilidade e astúcia.

Mulher não se tem, nem o homem também, pois ninguém é de ninguém.

Todos os dias do ano deveriam ser oito de março (E são. É que poucos percebem).

A todas vocês, meu grande abraço!